domingo, 14 de fevereiro de 2010

Corfu



Título original: Corfu
Tradução: Ana Teresa de Castro
Revisão literária: Maria da Piedade Ferreira
308 pp
Edições Gótica
Lisboa, Abril de 2004


Na sequência do Cartas de Veneza de Dessaix, caiu-me nas mãos Corfu, sobre o qual prefiro trazer as palavras justas da contracapa:

"Sozinho numa casa alugada na ilha de Corfu, um actor australiano entra pouco a pouco na vida do homem que ali vive permanentemente, agora ausente em viagem, um escritor obscuro que ele nunca chega a conhecer. (...) Inspirado na história verídica do escritor australiano Kester Berwick, Corfu é um livro sobre a amizade, o amor, o banal e o extraordinário, o exílio e a pátria. Com as ilhas gregas como pano de fundo, mas também Adelaide e os subúrbios de Londres, este segundo romance de Dessaix é também uma reflexão sobre certas paisagens literárias (...) e o papel que a arte pode desempenhar para dar beleza às nossas vidas."

Quando da publicação de Corfu, o autor esteve em Lisboa para divulgá-lo e dar entrevistas, pelo que foi indispensável pedir-lhe que assinasse o meu exemplar, que agora exibo com orgulho:







Robert Dessaix: Cartas de Veneza


Título original: Night Letters
Tradução: Mário Dias Correia
Revista e anotada por Igor Miazmov
240 pp
Edições Gótica
Lisboa, Fevereiro de 2003


Este foi o primeiro livro de Robert Dessaix que li - e revi, quando ainda trabalhava no antigo Grupo Difel. E como é bom quando há esta coincidência: o livro em que trabalhamos é o mesmo que nos dá imenso prazer de ler - e de ter nas mãos depois de pronto, impresso, aqui com a bonita capa de Rogério Petinga.
Na tradução de Mario Dias Correia, revista e anotada por Igor Miazmov, quase nada foi preciso fazer em termos de revisão, ou seja, apenas o mínimo. Tradução maravilhosa à altura do texto original de Dessaix. Traddutore, traditore - mas não neste caso.

São 238 páginas de uma viagem por Veneza e seus labirintos. Um livro intenso e sofisticado que começa com uma citação do Inferno de Dante:

"No meio do caminho em nossa vida, eu me encontrei por uma selva escura porque a direita via era perdida. Ah, só dizer o que era é cousa dura esta selva selvagem, aspra e forte, que de temor renova à mente a agrura! Tão amarga é, que pouco mais é morte; mas, por tratar do bem que eu nela achei, direi mais cousas vistas de tal sorte." Dante, Inferno, Canto I (retirado da tradução de Vasco Graça Moura)

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